DEDICAÇÃO COMOVENTE
A história mais impressionante que existe de dedicação jornalistica foi protagonizada na década de 90 por um Fotógrafo da Bola, Nuno Ferrari, que fazia a cobertura da Supertaça na Luz contra o FC Porto, no célebre jogo dos 0-5.
A emoção do futebol de Futre e Cª com o estofo de Campeões Europeus e a humilhante derrota caseira do 'glorioso a preto e branco' (porque os gloriosos triunfos foram todos no tempo da tv a preto e branco ou anterior à própria tv), foram fortes demais para o coração deste reporter, que veio a falecer depois do jogo!
No dia seguinte depois do jogo histórico, o luto espelhava a capa da Bola, como não podia deixar de ser!
Já a morte do Féher não teve sequer metade do humor negro, apesar de ter ocorrido no jogo seguinte à decisão do tribunal de dar provimento à indemnização a pagar pelo clube da Luz ao FC Porto, é que o arbitro numa partida de mau gosto, escreveu o valor astronómico no cartão amarelo que lhe mostrou, fatalmente!
As conclusões a retirar destes dois casos é simples:
-Já não se pode golear na Luz.
-Já não se pode mostrar cartões a jogadores encarnados!
-A intensidade da dor, como no caso do very light ou do dirigente do Nacional morto em campo dias depois, depende da côr clubista da vitima, se for benfiquista merece horário nobre, caso contrário é relegada para o esquecimento.
-Deixem-se de hipocrisias baratas e façam luto por pessoas que conhecem ou referências.
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