A ESCALA GUARDA ABEL

A definição de clubismo revolucionou-se com a invenção da Escala de Barbas, que mede o grau de Benfiquismo numa escala de 1 a 10, a partir da imagem do Barbas na inauguração da Luz, de cócoras, deglutindo pedaços de relva, 'para mostrar aos jogadores, o que é o Benfica'. Aqui no Apre, apesar dos dilemas, considerámos imperativo inventar uma escala para definir o grau de Portismo:
-Para os Portistas, o que define o FC Porto são os 15 Campeonatos dos ultimos 30 anos, os 2 titulos Europeus e 2 Mundiais, em 4 finais, mais uma T.UEFA e uma Supertaça Europeia, a Supertaça ganha na Luz por 0-5, a inveja dos rivais, e o Penta.
-Para os Anti-Portistas, o que define o FC Porto, são as estações de serviço vandalizadas, os bigodes pré-históricos dos dirigentes, o bicho mitológico inexistente, transformado em nome de Estádio, e as alternadeiras sub-contratadas para comissões de recepção a VIP's.

Mas o grau de Portismo só poderia ser medido pela ESCALA GUARDA ABEL, em homenagem ao adepto de sonho de qualquer Portista, (e não só!)- o único capaz de, no exercicio da sua actividade profissional (na PSP), entrar no estádio munido de cacetete, para arrear no lombo aos adeptos, que tinham o desplante de se atreverem ir apoiar outra equipa, que não o FCP! Ora, a escala mede o tamanho do pequeno Guarda Abel, que existe dentro de cada um. Por exemplo:

Pinto da Costa, que espartilhado pelas funções institucionais, gostaria mas não pode, de comportar-se como Abel, vinga-se com o seu humor caústico na comunicação social, merece um 9 na Escala Guarda Abel. Já Carolina Salgado, recusa qualquer espartilho, quer na vida intima quer na pública, como vimos na Luz, empunhando um cartaz dizendo 'Orelhas Estou Aqui', pelo que, merece um claro e definido 10.
Secretário tinha a sua fúria de Abel mal direccionada, ficou conhecido por acabar com o jejum Leonino, e ter destruido um quarto num estágio da selecção, por ficar em jejum com a célebre Paula. Merece um 2 porque, apesar disso, teve melhor palmarés que o Slb da sua geração todo junto.
Miguel Sousa Tavares, sempre pronto a criticar a direcção, as opções dos treinadores e até as vandalizações da claque, é um moderado 5.
Pôncio Monteiro, sempre àgil a sacar da algibeira para se justificar, o seu registo enciclopédico de beneficios rivais, merece na mesma escala de 1 a 10, um 12!
Jorge Costa e Paulinho Santos, são eternos herois Portistas, por fazerem no relvado, o que o Guarda Abel fazia nas bancadas, pelo que são um cristalino 10. E assim por diante.