APRE

A coerência é o ultimo refúgio dos que têm falta de imaginação. Daí este ser um blog irreverente, implacavelmente iconoclásta, (onde inexplicavelmente só há adjectivos começados por i), mas cuja impunidade fica à curta distância de uma pedrada no charco da indignação...

Friday, May 12, 2006

COINCIDÊNCIAS CAPILARES E A LIGA

Dentro da linha de pensamento do realismo fantástico, divulgado por L. Powels e J. Bergier na obra “O Despertar dos Mágicos”, Gallimard, 1960, sugiro um novo olhar sobre a realidade da liga, analisando-a do ponto de vista capilar dos técnicos (mesmo que pareça disparatado). Veja-se os 4 primeiros classificados. Começando pelo campeão, Co Adrianse, cabelo abundante e fino, que usa mais comprido e puxado para trás com risco ao lado, embora o dito se rebele e venha para a cara (daí o tique de puxá-lo para trás com a mão) revela 1 equipa de pendor atacante que ao apanhar com guedelhas na frente acerta menos do que deseja para além de, com o vento, se rebelar em nó cego no meio campo. Vejamos o 2º, o início da época prometia uma hecatombe, as derrotas sucediam-se e a equipa estava desorientada até que Paulo Bento tomou o comando, o penteado de risco ao meio trouxe 1 boa divisão entre defesa e ataque, o cabelo fino usado curto não sendo muito ambicioso também não perturba as ideias com ondulações confusas (única explicação para aquele penteado). Já o 3º tem um penteado adequado, Koeman mantém o cabelo sempre curto e puxado para trás, embora também tenha problemas com o vento consegue uma defesa sólida mas, o meio campo atrapalhado e ataque inexplicavelmente deficiente, indiciam confusão táctica imprimida, talvez pelo gel do Veiga. Resta o Braga, o Jesualdo Ferreira, com pouco cabelo e muito ondulado que mantém sempre demasiado curto, comanda uma equipa sólida prejudicada pela falta de financiamento, até para penteados mais ambiciosos. Ainda acham disparatado?

URRA