APRE

A coerência é o ultimo refúgio dos que têm falta de imaginação. Daí este ser um blog irreverente, implacavelmente iconoclásta, (onde inexplicavelmente só há adjectivos começados por i), mas cuja impunidade fica à curta distância de uma pedrada no charco da indignação...

Monday, June 12, 2006

MUNDIAL - ANÁLISE DOS GRUPOS E, F, G, H

O painel do Apre conseguiu, após mais 2 dias de retiro em brainstorm intenso, dezenas de bules de chá de uma plantação caseira do Irra, e muitos pastéis de Belém, chegar a um logarítmo infalível que nos permite fazer, com uma fiabilidade de 51%, as seguintes previsões para o mundial:

GRUPO E:
Italia: Os jogadores irão testar camisolas da Diadora ainda mais justas ao corpo. Se os resultados mesmo assim não aparecerem, Luciano Moggi, o patrão da Juventus, tratará do problema, fazendo 470 telefonemas em 25 minutos.
EUA: Em caso de título mundial, Bush prometeu (depois de ouvir qualquer coisa acabada em bol) construir 500 estádios novos, de basebol.
Rep.Checa: Nenhum país que muda de nome fica mais forte do que era. Devia ter escolhido um nome composto - Antiga República Unificada dos Estados Checos e Eslovacos, por exemplo - , e tudo aponta para que seja uma das decepções do torneio. Poborsky vai lá estar. Vítor Baía é que não.
Gana: Para pagar as depesas do T1 de Gelsenkirchen que vão repartir com a Costa do Marfim e o Togo, os jogadores vão aproveitar os intervalos dos jogos para venderem rifas aos espectadores. Todos os que se recusem a comprar sofrerão uma entrada a pés juntos de Essien.

GRUPO F:

Brasil: Num país de dentistas como é possível aquele duo de atacantes???
Croácia: Ao contrário dos Sérvios e Montenegrinos, os Croatas não têm desejos infinitos de independência, mas de integração, precisamente com os Montenegrinos. Mas o seu maior desejo é mesmo poderem vestir camisolas que não os envergonhem.
Japão: Podem ser a grande surpresa do Mundial pela positiva, deixando os adversários com um sorriso amarelo. Ou com os olhos em bico, se quisermos usar todos os clichés disponíveis.
Austrália: Só se jogarem com cangurus e koalas no onze é que têm hipóteses de ganhar um jogo. Infelizmente, a Lei Bosman (ainda) não o permite.

GRUPO G:

França: Arrogantes e irritantemente bons, é verdade, mas sem Abel Xavier não deverão ter qualquer tipo de chance.
Suiça: Dia 23 de Junho às 21H48, em ponto, estarão a comer chocolates celebrando a passagem aos 1/8 de final.
Togo: Para pagar as depesas do T1 de Gelsenkirchen que vão repartir com Gana e Costa do Marfim, os jogadores vão aproveitar os intervalos dos jogos para venderem artesanato aos espectadores. Também aqui se impunha uma referência à sua principal estrela - se eles tivessem alguma (os feiticeiros não contam).
Coreia: Mais um duro teste para os adversários mas sobretudo para o comité mundial de dopagem.

GRUPO H:

Espanha: Foram toureados mas agora prometem que a haver pegas, só se forem de cernelha. (E reparem como conseguimos falar em touros e pegas sem fazer qualquer referência à Carolina Salgado)
Ucrânia: A Federação já avisou os jogadores que têm que vencer pelo menos um jogo, ou as consequências serão terríveis. Os jogadores temem que o castigo possa ser tão forte como o veneno que desfigurou o Presidente Ucraniano.
Tunisia: A facilidade com que venceram os dois jogos de qualificação frente ao Botsuana (1-3 fora, 4-1 em casa), faz dos tunisinos uma selecção a ter em conta. Será esta uma outra versão mais agressiva e ganhadora da Grécia? Delenda Cartago, já dizia Catão - ou uma gripe que dê cabo dessas águias cartaginesas!
Arábia Saudita: Por cada jogo ganho, cada jogador receberá de prémio um helicópetero, uma limosina, 500 camelos, 3 malas cheias de dinheiro e ainda uma Merche Romero. E por cada jogo perdido também, excepto no caso da Merche, que será substituída por Carolina Salgado. (É mais forte do que nós)

URRA, IRRA, ARRE e APRE